Renato Braz faz show no dia 16 de agosto, assim como Ana Canãs; já Larissa Luz se apresenta no dia 17 e João Omar de Carvalho Mello fez no dia 18 | FOTO: Montagem do JC/Divulgação | |
Fonte: Jornal da Chapada
As noites da Feira Literária de Mucugê (Fligê) sempre terminam animadas por música e poesia na Praça dos Garimpeiros. Na edição de 2019, o evento levará para a Chapada Diamantina as cantoras Ana Cañas e Larissa Luz e o cantor Renato Braz, acompanhado por Mário Gil. No dia 16 de agosto, os presentes poderão ouvir a voz engajada de Ana Cañas, que defende sobretudo a liberdade sexual feminina e o direito das mulheres, temáticas do seu mais recente trabalho, o disco ‘Todxs’.
A cantora paulista trará para o palco da feira literária sua voz militante, como quem abre o peito para dizer o que parecia engasgado. Dirigido pela própria Ana, o espetáculo tem forte cunho político, especialmente no que diz respeito às pautas feministas, e é considerado pela crítica o seu show mais inovador. O repertório inclui hits da carreira da artista, como ‘Respeita’, ‘Pra você guardei o amor’ e ‘Urubu Rei’. A cantora também recita poemas entre uma canção e outra.
Também na sexta (16), o cantor e compositor Renato Braz, reconhecido internacionalmente, apresenta um repertório que passeia por sua trajetória musical, incluindo canções do disco lançado em 2018, ‘Canto Guerreiro, Levantados do Chão’. O paulistano coleciona prêmios desde a sua estreia, em 1996, como o 5º Prêmio Visa de MPB (2002) e o Prêmio Rival Petrobras na categoria Cantor Popular (2006). Com simplicidade majestosa, o show tem um repertório em que prevalecem os seus sonhos. O músico é daqueles que equilibram a lágrima na voz e, de forma comovente, mostra porque é considerado o dono de uma das mais belas vozes da MPB. ‘Cálice’, ‘Sonho impossível’ e ‘Ne Me Quitte Pas’ integram o setlist.
Já a representante da música negra contemporânea da Bahia, Larissa Luz, dona de uma personalidade forte e uma performance marcante nos palcos, se apresenta no sábado (17), às 21h. No show ‘Trovão’, a soteropolitana apresenta em Mucugê um ritual baile que propõe conexão do sublime com o terreno, atualizando mitos yorubás e conduzindo um encontro entre som e movimento na pista. “Trovão é força, é raio de luz, é Xangô, justiceiro… ecoa, anuncia, é energia… é Iansã, sou eu!” , diz Larissa.
Como já faz parte da tradição, no fim da tarde do domingo (18), a música instrumental que será a trilha sonora do encerramento, com um concerto regido pelo maestro João Omar de Carvalho Mello. Com informações de assessoria.
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