Não sei porque - mas suspeito que seja perda de memória - não tenho muitas lembranças sobre a minha licença paternidade quando do nascimento de Thais e Amine, minhas duas moças de 13 e 11 anos. Agora, com o nascimento de Bernardo Avelino, tive a medida exata da importância da licença. Suspeitei até que havia emagrecido nestes cinco dias, tamanha a empreitada nos cuidados que cabem ao pai. Jean, um colega de trabalho, sem rodeios tirou-me a felicidade de ter diminuido meu estado adiposo, dizendo que não percebera alteração nenhuma. Algo do tipo: você continua gordo, Maurício! Obrigado pelo estímulo, Jean.
Eu sei que apoio qualquer movimento que proponha mais que cinco dias de licença paternidade. É impraticável operacionalizar tanta coisa em prazo tão escasso. Mas, meu sobrenome é trabalho, e não fujo à luta! Deus tá vendo!
Reclamações à parte, o mais importante é saber que meu filho nasceu, está bem, saudável, mamando com vontade e consumindo sozinho uma produção de leite materno interminável, da qual ele não perde uma gota. Cresceu muito em apenas 4 dias. Espero que não cresça - horizontalmente - tal qual o pai.
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